Ora, ora, também um Presidente é humano…estamos a ficar muito puristas. O termo “raça” pode ter muitos significados nesta nossa língua portuguesa… O que me dá vontade de rir não são os tropeções do Presidente mas os acutilantes “opositores” que não perdem a oportuna reclamação para “explicações democráticas”. Fico-me num tal espanto com estes “representantes do povo” que apregoam a “sua democracia”, a “nossa democracia”, dizem eles.
A historiadora
Não, não é daqui que virá a ameaça.
Concordamos, a língua portuguesa é extremamente intrincada. Até se presta a confundir quem a utiliza ou quem a ouve (?!). Intencionalidade ou ignorância? Hoje estou num dia de total benevolência e quero partir de pressuposto que a maioria dos jornalistas são caloiros. Falar “da greve dos camionistas” ou “do protesto dos camionistas” é a mesma coisa? Conclui-se, afinal, que nem estamos sequer em nenhuma destas situações e que as notícias são totalmente falaciosas porque quem está a protestar contra o aumento dos combustíveis são os empresários. Mas existe um “piquete de greve”(?!) Nada disso, é mais uma imprecisão linguística, aqueles senhores são apenas os organizadores ou defensores de quem, voluntariamente, se quer juntar ao manifesto. E vejam que são os próprios empresários que conduzem os camiões (aproveitaram para dar férias aos empregados).
Acabou-se! Sinto esta “democracia” muito baralhada. Ou sou eu que já não sei nada da língua portuguesa?