O tempo que vai passando, leva-nos para outra idade.

Terça-feira, 22 de Janeiro de 2008

Ás razões das leis chama-se excepções. Ás excepções chama-se regras. As regras resumem-se a projectos. Os projectos são certificados. As certificações são duvidosas e no meio de tudo isto ninguém se entende. É a lei do tabaco, melhor, a que proíbe o tabaco, isto é, a salvaguarda dos que não fumam, o ostracismo dos que fumam…tabaco porque se for barbas de milho não há problema nenhum.

A grande preocupação é libertar o povo dos fumos…do tabaco. Outros fumos é à vontade...por enquanto. A pouco e pouco lá iremos…até à lareira da avó da outra que foi metendo cada cavaca… estava tudo negrinho, devia ser do CO2.

Aliás tem-se notado ultimamente que o café, o tabaco e o brandy, esta combinação perfeita e tão portuguesa como as tripas, está a causar algumas transmutações. Desta vez não para o país vizinho mas em fundilhos de carecidos bolsos que, de tão fundos nunca se enchem.

Não há problema que o povo não sente, não vê, é demente. Preocupados com a saúde, este esvoaçar de milhões é coisa que nada lhes diz. Ora bolas, Sr.Presidente!!! Porque é que fala para o País? Bolas!

 

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publicado por outraidade às 21:15

Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008

Analisando a importância dada, até parece que ao palavrões do Sr.Camacho são acontecimento nacional. Que não é bonito não é, mas…daí a destaque!

Aliás a naturalidade com que lhe fugiu a língua para a verdade, o senhor deve utilizar aquele tipo de vocabulário com a mesma frequência com que diz “por supuesto”. Como está no nosso País há pouco tempo, é muito provável que ainda não tenha conseguido aprender bem a língua portuguesa ou…a tradução dela. É que, embora não pareça, o português e o espanhol são línguas completamente diferentes (logo nos palavrões são coincidentes).

No contexto ele achou que vinha a propósito (fora do texto) e, estando numa democracia, expressou-se. Nem a imprensa achou um despropósito, mais precisamente a RTP e, no seu papel de serviço público vai de chamar a atenção do pessoal. Mais, antes que algum ouvinte estivesse distraído ou não percebesse o “pi…”, passou a peça duas vezes, uma para anunciar o despautério e outra para lhe dar condigna visibilidade.

Assim sendo, o Sr. Camacho já sabe. Quando achar que a conversa não tem muito sumo, mande-lhe um “f…da-se” e garanto-lhe que passa a ser notícia. 

 

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publicado por outraidade às 15:34

Quinta-feira, 03 de Janeiro de 2008

Na sociedade em que vivemos as leis têm estatuto e notoriedade, de acordo com quem as viola. Se fumar num casino não é proibido, mas se fumar em qualquer local fechado é proibido. Isto tem tudo a ver com o espírito do legislador, o resto não passa de mera interpretação. A lei é geral não é de conveniência. Como é que o legislador poderia adivinhar que os pulmões dos funcionários de casino são de outra estaleca? De facto existem sempre excepções e é o caso. Tanto assim que estes empregados vão poder usar uma mão para transportar o cocktail e outra para segurar a beata ao canto da boca. Faz parte do perfil…

A grande preocupação neste caso é o índice de alcoolemia porque ter a coragem de fazer um programa com uma garrafa de champagne na mesinha de apoio, copo cheio, copo vazio não é para qualquer um. Já exibir um cigarro ao canto da boca, pf…até um simples empregado de casino!!!

A diferença? Bem grande. Estilo é estilo, classe é classe, estatuto é estatuto.

O resto é só fumaça…

E assim entrámos em 2008!!!

publicado por outraidade às 19:33

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