O tempo que vai passando, leva-nos para outra idade.

Quinta-feira, 29 de Maio de 2008

A nossa vontade de resolver tudo nem sempre nos traz benefícios. Pensamos para solucionar um problema e, quantas vezes, a reflexão adensa-nos as preocupações, como um novelo de lã que engrossa à medida que o manuseamos. Não é fácil centrarmo-nos numa coisa de cada vez por desacerto de pensamentos que flúem sem conseguirmos evitá-los, deixando-nos transpor pelas curvas do nosso mecanismo. Recusamos o desassossego como modo mais comum de nos posicionarmos na vida, complicando o que poderia ser mais elementar. Falta-nos a estrutura da simplicidade apesar de reclamarmos todo o comodismo a que nos habituámos nos avanços tecnológicos que justificamos como um mal próprio dos tempos ou um bem da globalidade. A mente coloca-nos em apuros porque não dominamos os “zappings” em que ela percorre cenas de filmes que nem sempre pagámos bilhete para ver. A humanidade desencontra-se perdendo a consciência de que cada indivíduo faz parte de um todo e permite que os acasos pareçam intemporais quando nada acontece por acaso. Deixámos de ter tempo para contemplar as variantes do nosso percurso faltando-nos a capacidade de acreditar que até a realidade pode ser enfeitada de fantasia.

publicado por outraidade às 13:28

Domingo, 18 de Maio de 2008

 

 

Isto não é só fumaça, provavelmente mais um “cheiro a esturro”.

O Senhor devia cumprir a lei é claro! O País foi levado ao rubro, numa abordagem jornalística de primeiras páginas e abertura de telejornais, como se mais nada de relevante se passasse neste mundo para além das “charutadas” de políticos. Foi pano para mangas, desde reportagens de cronistas de 1ª, até chalaças de comediantes de 2ª. Deu até direito a que a televisão pública permitisse a convidados “desafiar” a lei com a maior das impunidades. Afinal sempre endeusam mais o homem do que aquilo que era pensável. Se estivéssemos na América eu acreditaria que tudo isto não passaria de um golpe de marketing.

Pensei alguns dias sobre isto. Não foi a fumaça que me incomodou porque essa provavelmente apenas enfadou alguns passageiros do avião ministerial. Irritou-me a maneira estranha como enfrentamos as idiotices dos outros. Dar paralelismo a estas “diversões” e ao terramoto da China, ou fazer disto “o acontecimento” nacional é enfadonho. Estamos a ficar pobres como Povo e não só de recursos materiais.

Quanto aos comentários dos políticos nem vou perder tempo.

 

publicado por outraidade às 15:54

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