Lia eu “há tempo para tudo, sim. Sobretudo para sentir que não há tempo para nada. O tempo escorrega. O tempo não existe.” ( na revista Plenitude, artigo de Pedro Chagas Freitas).
E fiquei a pensar o que faço ao meu tempo ou o que deixo que ele me faça a mim.
Fico sem tempo quando tenho tanto tempo, não sei se passo pelo tempo ou se é ele que passa por mim.
A minha eterna luta contra o tempo que está perdida desde o dia em que nasci.
A noção de que preciso de mais tempo, de que desperdiço o tempo.
O medo de não chegar a tempo.
Há quanto tempo me não desligo do tempo…
Porque sinto falta de tempo?
Não perco tempo, não ganho tempo, não escolho o tempo, não sei em que tempo vou ter tempo.